Conheça Stuart Swapp, que recentemente ingressou na Datamine Austrália como Consultor Principal de Mineração. Stuart possui mais de 15 anos de experiência na indústria de mineração, tanto em operações a céu aberto como subterrâneas. Conheça-o um pouco melhor por meio da entrevista abaixo:
Pode nos contar um pouco sobre você?
Sou um engenheiro de minas com mais de 15 anos de experiência no setor. Cheguei à mineração por meio de um caminho pouco tradicional. Primeiro, fiz um mestrado em Física, depois trabalhei como contador para a RSM e, então, fiz um treinamento para a ACA. Foi somente depois de me mudar para a Austrália que descobri a mineração e imediatamente me apaixonei pelo assunto.
Consegui meu primeiro trabalho na mineração na St Barbara Ltd, trabalhando localmente no subsolo da Marvel Loch. Com meu conhecimento extremamente limitado sobre mineração, confesso que demorei bastante para aprender. Entretanto, tive a sorte de trabalhar sob a supervisão de algumas pessoas fantásticas que me guiaram durante meus primeiros anos, com quem tenho contato até hoje.
Com a minha experiência operacional, tive, então, a oportunidade de trabalhar com Rick Stroud e Karl Van Olden na Optiro. Foi então que eu vi o outro lado do negócio da mineração, envolvendo estudos e avaliações de projetos, e fiquei encantado.
Um encontro ao acaso levou, então, ao meu próximo cargo, que durou quase 11 anos. Ao trabalhar para Shane McLeay na Entech, eu aperfeiçoei minhas habilidades de resolução de problemas por meio de diversos estudos, ganhando experiência em muitas commodities e métodos de mineração (tanto subterrânea quanto a céu aberto).
O que nos traz aqui no dia de hoje. Depois de mais de uma década trabalhando em estudos, eu estava procurando um novo desafio. Como eu sempre gostei de usar o software e tinha muito respeito pela equipe, fiquei muito feliz quando Jonathan Graham me convidou para entrar na Datamine.
De forma resumida, você pode explicar como aconselha seus clientes a lidar com certos desafios e como os ajuda a melhorar?
Acredito que muitas pessoas concordariam que entender o problema é a chave para encontrar a solução ideal. Com tantos elementos operacionais, é fácil se perder nos detalhes ao elaborar um quadro geral. Descobri que a forma mais simples de resolver isso é colocando as pessoas certas na mesma sala para compartilhar ideias e, assim, definir resultados realistas. Ao “organizar este quadro”, fica muito mais fácil de ver o caminho mais apropriado para seguir em frente.
Qual foi a inspiração para a sua carreira neste setor?
Sempre tive interesse pelos campos da Física e da Matemática, porém, depois de me formar no Reino Unido em 2002, eu já estava cansado da vida acadêmica. Foi uma feliz coincidência ter conhecido minha futura esposa, que era australiana. Emigramos para a Austrália em 2005, e foi então que descobri as oportunidades na mineração. Foi a solução perfeita da teoria sendo aplicada em um cenário do mundo real.
Qual é o aspecto mais gratificante da sua função ou do seu trabalho?
Eu adoro resolver problemas. Isso acaba sendo um pré-requisito para quase todos os trabalhos que tive, pois cada projeto parece ter desafios únicos. Tentar resolver um problema e trabalhar com outras pessoas para obter o melhor resultado que, então, será executado e fornecerá empregos para uma comunidade, me deixa muito orgulhoso.
Quais são as melhores lembranças que você tem da sua carreira?
Além das várias amizades que levarei para a vida toda, uma das lembranças mais interessantes que tenho é a de planejar, carregar, calcular o tempo e realizar as detonações de massa ”core and shell” na Marvel Loch UG ((PDF) Marvel Loch – Core and shell mass blast (researchgate.net)). Uma detonação multidirecional de vários níveis foi usada para extrair a “casca”, quebrando cerca de 400.000 toneladas de material de uma só vez. Entrar na mina novamente e ver cada ponto de carregamento preenchido foi, com certeza, um dos melhores momentos.
Conte-nos um fato interessante sobre você.
Por ter crescido no País de Gales, adoro estar ao ar livre, e isso me levou a fazer uma expedição de três semanas pelas montanhas e geleiras do oeste da Islândia.
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