Para evitar acidentes em suas instalações, as empresas implementam normas para a prevenção ou controle de fatalidades por meio de procedimentos conduzidos por gestores, que têm a obrigação de aprovar, comunicar e monitorar o cumprimento rigoroso de sua equipe de trabalho.
Para eliminar ou evitar os riscos, existe uma hierarquia de controles operacionais que deve ser considerada, principalmente quando se trata de segurança e saúde no trabalho, a fim de tomar a melhor decisão para favorecer tanto a empresa quanto o funcionário. Para isso, é necessário fazer uma lista de todos os perigos e riscos inerentes, avaliando suas probabilidades e consequências, bem como estabelecer medidas de controle.
Nesse aspecto, é importante ouvir os funcionários, pois eles estão bem familiarizados com essas questões. É necessário entender o que causou os acidentes anteriores, revisar as conclusões das inspeções e criar uma cultura preventiva para garantir o funcionamento ideal das operações.
Como funciona?
Após realizar a avaliação de risco e levar em consideração todos os controles, será possível determinar se essas medidas existentes são adequadas, se precisam ser melhoradas ou se é necessário introduzir novos controles.
Para escolher novas medidas, essa seleção precisa ser determinada pelo princípio da hierarquia de controles, ou seja, eliminando todos os riscos sempre que possível, estabelecendo a redução de riscos e adotando outro equipamento de proteção pessoal como último recurso.
Uma vez determinados os riscos e perigos, a prevenção ou controle de fatalidades deve seguir a seguinte hierarquia:
- Eliminação: o projeto é modificado para eliminação de perigos; por exemplo, introdução de dispositivos mecânicos de elevação para eliminar o perigo do manuseio manual.
- Substituição: os materiais que apresentam perigo devem ser substituídos por materiais menos perigosos, ou a energia do sistema deve ser reduzida.
- Controles de engenharia: envolvem o redesenho do equipamento, processo ou organização do trabalho. Os dispositivos obtidos dos avanços tecnológicos estão disponíveis para ajudar a conter ou isolar melhor os perigos.
- Controles administrativos: são efetuados por meio de controles, tais como treinamento e procedimentos. Esse é um reforço aos controles anteriores que tiveram de ser implementados. Os controles implementados para mitigar riscos menores também serão reforçados. Quando não é possível implementar controles de engenharia que contenham o perigo, o uso de controles administrativos gera conscientização e fornece um aviso ao funcionário sobre um determinado perigo e as medidas de mitigação a serem adotadas. Exemplos de tais controles incluem cartazes, sinalizações, distribuição de procedimentos etc.
- Equipamento de Proteção Individual (EPI): EPIs apropriados são fornecidos quando não é possível aplicar outros controles. Há uma grande variedade de equipamentos para proteger todo o corpo dos funcionários (óculos de proteção, proteção auditiva, escudos de proteção facial, arnês de segurança, luvas etc.), mas lembre-se sempre de que é importante que eles consigam trabalhar livremente. Se isso não for possível, o uso de EPIs deverá ser obrigatório.
Os primeiros três níveis são os mais recomendados, embora nem sempre seja possível implementá-los. Devido ao investimento econômico associado aos controles, muitas empresas utilizam os níveis hierárquicos inferiores (4 e 5).
Ao fazer os esforços necessários para garantir que as operações sejam realizadas de forma eficiente, otimizada, produtiva e, acima de tudo, segura, é possível obter muitos benefícios.
O local de trabalho deve ser seguro de modo a evitar perdas, que, muitas vezes, são irrecuperáveis. A tarefa de gestão da saúde e segurança no trabalho é destinada a todos os membros da equipe: identificar os perigos no nosso trabalho, avaliar os riscos e implementar os controles adequados.